O Cordeiro que vive e reina
Por: Reginaldo Cresencio
06/07/2025
A Ceia não é um memorial triste de um funeral, mas uma proclamação viva de um Cordeiro que foi morto — e vive! Nosso texto em Apocalipse 5 nos transporta à sala do trono celeste, onde a adoração é centrada em um Cordeiro ensanguentado... de pé. Ele é ao mesmo tempo o sacrifício e o Rei. E é diante dele que nos ajoelhamos nesta noite de comunhão.
"Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto..."
João vê um Cordeiro, esse Cordeiro está de pé — vivo, vitorioso, triunfante. Há marcas de morte nele, mas ele está em pé, glorificado. Isso é uma descrição perfeita do nosso Senhor Jesus: Ele morreu, sim, mas ressuscitou com poder.
Na Ceia, ao partirmos o pão e bebermos o cálice, não estamos apenas lembrando da morte de Jesus, mas estamos celebrando um sacrifício vivo. A cruz não foi o fim. Ela foi o início de sua exaltação. Por isso Paulo diz: "Anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha" (1 Co 11.26). Só se anuncia o que está vivo.